E já agora, algum tempo de sobra, para que possamos incomodar os peixes com os nossos artefactos de pesca.
** FELIZ ANO NOVO **
Pesca Desportiva, Natureza, Actualidade e alguma Fotografia...
Depois e rodando manualmente o volante do motor, espalha-se o líquido pelo curso dos cilindros formando-se então uma película de protecção contra a corrosão, no interior destes.
Aproveite e verifique se a mistura de combustível é a correcta, verificando a cor das velas que deve ser castanha clara e se o isolador de porcelana não se encontra estalado ou partido. Os eléctrodos devem estar sem vestígios de desgaste. Aplique um pouco de óleo do motor na rosca da vela e aperte.
Lubrificação o veio do hélice
O veio do hélice deve ser lubrificado, após a retirada deste. Para tal, utilize um taco de madeira para imobilizar o hélice enquanto o desaperta.
Verifique se não existem restos de fio de pesca ou detritos no eixo e remova a massa de lubrificação antiga. Curiosamente, ao realizar esta tarefa no meu motor detectei restos de fio de pesca, que inevitavelmente iriam deteriorar o retentor do veio do hélice e permitir a saída do lubrificante da caixa do veio de transmissão. Esta avaria teria uma reparação dispendiosa e uns fins de semana sem pescar.
No veio, depois de limpar, deve-se aplicar junto ao retentor um lubrificante do género do HHS2000 - da Wurth, enquanto se roda à mão. Aplique agora massa consistente espessa e aperte a porca, utilizando o truque do taco de madeira, desta vez no lado oposto.
Bateria
A bateria é um elemento caro e que se não for cuidado deteriora-se em pouco tempo. E o Inverno é a época do ano em que mais baterias chegam ao final dos seus dias. As vulgares baterias de ácido e chumbo automotivas, devem ser guardadas com carga máxima. Antes desta carga, deve naturalmente verificar-se o nível de electrólito, se a bateria não for selada e corrigi-lo com água destilada até ao nível assinalado como máximo, se tal for necessário.
Qualquer bateria destas características deve ser submetida uma carga de manutenção de quinze a trinta minutos uma vez por mês, porque com o passar do tempo verifica-se uma descarga lenta nestes tipo de acumuladores o que dá origem ao processo de sulfatação das placas e consequentemente à sua destruição precoce.
Bom trabalho!
Pormenor dos "auscultadores"
Deve-se em primeiro lugar abrir a torneira da água, fazendo depois o arranque do motor e confirmando que o esguicho de água de arrefecimento é contínuo. Desta forma certificamo-nos que o caudal de água é suficiente e não existe risco de sobreaquecimento do motor. Por outro lado confirmamos igualemnte que todo o sistema funciona bem e não existem problemas de entupimento no circuito, nem o impulsor da bomba de água está gasto ou danificado.
Depois de funcionar entre cinco a dez minutos, deve desligar-se a mangueira da gasolina do motor, levando a que este pare por falta de combustível. Isto evita que a gasolina fique retida nos carburadores, ou injectores nos modelos mais recentes e ao longo do tempo evapore, deixando resíduos acumulados no sistema de alimentação.
Nunca de deve desligar a água com o motor em funcionamento, mas só depois deste parar, mesmo que sejamos nós a desligar a ignição.
Para os que consideram que a poluição é um problema dos outros, deveriam considerar que tudo o que fazem à Natureza os afectará inevitavelmente.
Ou pior, irá afectar os seus filhos, netos e bisnetos.
O lixo e a poluição vão ser uma pesadíssima herança que os nossos descendentes irão receber de nós, descuidados utilizadores do Mundo. Pense melhor no assunto.
- Reduza o consumo de bens não essenciais.
- Reutilize as coisas que pensava deitar fora.
- Recicle aquilo que não pode reutilizar.
Embora tivesse no barco uma cana de pluma de linha #8 que uso para os achigãs e é mais poderosa, optei pela das trutas, de linha #5 e por isso mais ligeira, pela maior discrição na apresentação do isco ao peixe. Assim era possível a queda da pluma na água, sem assustar as carpas que vagueavam a dez centímetros da superfície
Empatei no terminal de 0.14mm, uma ninfa de cabeça dourada em anzol nº 16. Trata-se da imitação de um insecto que passa uma parte da sua vida na água e que depois sobe à superfície para passar à fase alada.
A carpa à qual dirigi o primeiro lançamento passou ao lado do isco sem sequer lhe dispensar atenção. Algumas das seguintes, não reagiam ou mudavam de direcção. Outras ainda, dirigiam-se ao isco mas no último instante recusavam-no, desviando-se.
Estas que se dirigiam ao isco e se desviavam no último instante, tinham a particularidade de me acelerar descontroladamente o ritmo do coração, tornando esta pesca pouco recomendável a cardíacos. E se elas eram grandes...
Apesar de tentar manter alguma esperança, uma vez que algumas se interessavam pelo isco, confesso que estava já com alguma falta de fé...
Nisto, detecto mais uma potencial captura que vinha na minha direcção, nadando paralelamente à margem. Faço o lançamento e puxo ligeiramente o fio para que a imitação se posicione quase à sua frente, caindo lentamente para não a assustar. O peixe direcciona-se para o isco e suga-o de imediato. Ferro instantaneamente. O peixe dispara numa corrida quase à tona e uma dezena de metros depois, efectua um enorme salto fora de água como se fosse um achigã!!!
Eiaaaa…incrível, uma carpa a saltar durante o combate... E é enorme!... digo atabalhoadamente enquanto tento dominar minimamente a situação.
Nisto, o peixe inicia uma corrida fortíssima em direcção ao meio do rio, afundando sempre e levando quase toda a “cauda de rato” que tenho no rudimentar carreto. Volta e mais volta, dá linha, recupera linha...
Quarenta minutos depois de ferrada, o Zé Pedro consegue finalmente içá-la no camaroeiro para dentro do barco. É bem grande, e uma pequena proeza para mim que sempre quis pescar desta forma muito especial, mas que dá um enorme prazer pelo que exige de nós. E uma carpa deste tamanho é um digno adversário para um equipamento tão frágil.