"Se as várias estimativas que temos recebido se concretizarem, em 40 anos ficaremos sem peixe"

- Pavan Sukhdev, economista e consultor da ONU, sobre o eventual esgotamento dos recursos piscícolas a nível mundial, em 2050 (In Visão 20/26 Maio 2010)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Publicado o Regulamento do PNTI


O Parque Natural do Tejo Internacional viu finalmente aprovado em Diário da Republica, o seu Regulamento.
Apesar da forte oposição da Associação MarDoce, representante dos utilizadores embarcados deste troço do Tejo nas reuniões da Comissão de Coordenação, foram interditos locais e estabelecidos períodos de interdição à navegação. Além disso, cada embarcação deverá possuir um parecer positivo do PNTI quanto sua presença naquelas águas.
Embora este regulamento tenha entrado em vigor no dia 25 de Novembro, os serviços do Parque não conseguiram até ao dia de hoje, apesar das inúmeras solicitações, emitir um único parecer para a navegação de recreio.
Apesar dos proprietários de embarcações terem sido “beneficiados” este ano, com um incremento de cerca de cerca de quatro vezes mais, no imposto sobre embarcações, sem qualquer aviso prévio.
É de louvar, a atenção dedicada ao super-contribuinte.


Aquela que deveria ser uma preocupação básica do ICNB e que muitas vezes foi referida nas reuniões – a deplorável qualidade da água que nos chega de Espanha - não parece fazer parte das preocupações desta instituição, visto que nem são referidas acções de controle na área do Parque.
Não será grave que os animais que se pretendem proteger, bebam daquela água?

3 comentários:

S. Ferreira disse...

Estás completamente entregue aos bichos...

Se descobrirem que molestas os grifos com a tua respiração, vais certamente de cana:)

Um abraço,

Anónimo disse...

Parece-me, pelo seu texto, amigo Gomes, que problemas com administração ambiental há em qualquer parte. Não entendo como formam-se muito comitês que administram parques e áreas alagadas, mas parece-me que sempre é mais política que técnica, infelizmente.
Um grande abraço

José Gomes Torres disse...

Acho bem que se protejam os bichos em vias de extinção quando, comprovadamente há perturbação devido há presença humana. Aqui não é o caso.
Nem estão em extinção - há cada vez mais, nem a nossa presença os perturba - comprovei eu próprio.
É de lamentar que se criem preocupações infundadas, apenas para justificar a existência e criação de alguns departamentos e organismos.
Isso até já seria o mal menor... o problema é que nos impedem de fazer aquilo que fazemos desde a pré-história: HABITAR E VIVER NO VALE DO TEJO!