O alburno (Alburnus alburnus), ou ablete como o designam os franceses, é mais uma das espécies introduzidas recentemente em Portugal. A albufeira do Caia, próximo de Campo Maior, foi a primeira massa de água portuguesa onde se verificou a sua presença, há cerca de sete anos, indiciando a sua chegada de águas espanholas e trazido, segundo se crê, por pescadores desportivos. De facto esta espécie já existe na bacia do Ebro há quase duas dezenas de anos, aparentemente trazia de Itália, mas já disseminada um pouco por toda a Europa.
Trata-se de um pequeno ciprinídeo, bastante parecido com o escalo. É no entanto mais espalmado e de cor prateada, com o dorso esverdeado escuro, por oposição ao dourado do escalo. É bastante activo e encontra-se sempre em busca de comida, normalmente em pequenos cardumes desorganizados e junto à superfície da água. Alimenta-se de plâncton e pequenos insectos, crustáceos, larvas e tudo o que possa servir de alimento para refrear a sua voracidade. Os ovos são postos na areia, cascalho ou rocha, a baixa profundidade. Cresce até cerca dos vinte centímetros e por isso não tem particular interesse desportivo. No entanto e uma vez que procura insectos próximo da superfície, pode ser pescado à pluma, com imitações de insectos em anzóis 16 a 20.
Em alguns locais onde foi introduzido é já considerado uma praga e compete directamente com as espécies instaladas, saindo normalmente vencedor devido ao seu insaciável apetite.
É um adversário sem escrúpulos, para os pequenos ciprinídeos autóctones, como as bogas, escalos e ruivacos e barbos, recomendando-se por isso que não se proceda à sua introdução noutras massas de água, uma vez que irá contribuir de forma activa para a diminuição drástica das referidas espécies.
Trata-se de um pequeno ciprinídeo, bastante parecido com o escalo. É no entanto mais espalmado e de cor prateada, com o dorso esverdeado escuro, por oposição ao dourado do escalo. É bastante activo e encontra-se sempre em busca de comida, normalmente em pequenos cardumes desorganizados e junto à superfície da água. Alimenta-se de plâncton e pequenos insectos, crustáceos, larvas e tudo o que possa servir de alimento para refrear a sua voracidade. Os ovos são postos na areia, cascalho ou rocha, a baixa profundidade. Cresce até cerca dos vinte centímetros e por isso não tem particular interesse desportivo. No entanto e uma vez que procura insectos próximo da superfície, pode ser pescado à pluma, com imitações de insectos em anzóis 16 a 20.
Em alguns locais onde foi introduzido é já considerado uma praga e compete directamente com as espécies instaladas, saindo normalmente vencedor devido ao seu insaciável apetite.
É um adversário sem escrúpulos, para os pequenos ciprinídeos autóctones, como as bogas, escalos e ruivacos e barbos, recomendando-se por isso que não se proceda à sua introdução noutras massas de água, uma vez que irá contribuir de forma activa para a diminuição drástica das referidas espécies.
9 comentários:
Boas Gtorres.
Tivemos algumas discuções sobre este nome Ablete, mas sempre, com um sentido positivo e construtivo(penso eu).
Aquilo que muitos dos pescadores chamavam ablete no rio Douro e que têm soudades de pescar, eram escalos , panjorcas, etc.
Hoje em dia chegou mesmo o terror ablete a adita cuja Ablete.
Mas inflizmente em nome da pesca desportiva, vai se criando muitas aberraçõesa...
E os Espanhois tem sido exemplares nisso.
Penso que para a nova bicharada toda que tem aparecido nos nossos rios em nome da pesca desportiva (e os espanhois sem duvida nehuma são responsaveis), o alburno vai ser a solução para alimenta-los; e para o quê vamos ver.....
Inflizmente é só mais uma epscie, nos nossos rios...
As autoctones ficam direccionadas para para a extinção.
Um Grande Abraço
NunoCao
NunoCorreia
Caro Nuno
As discussões são sempre positivas porque aclaram as ideias. Um forum é precisamente um ligar de debate onde cada um expõe e defende a sua ideia. No entanto há factos que nunca podem ser questionados pela sua natureza. Não podemos chamar a um pau, PEDRA. Se quem lhe deu o nome lhe tivesse atribuido PEDRA, tudo bem, mas nunca por nossa iniciativa. Neste campo já quase todos os peixes estão baptizados pelo que nunca seremos nós a ter esse previlégio!
Como tal, só nos resta respeitar os nomes que cada coisa que nos rodeia já tem. Não acha?
Acha bem eu chamar tamboril ao carapau?
Um abraço.
Este peixe tem sido pescado às centenas aqui no interior (beira baixa), é optimo enquanto pequeno comer frito tipo "jaquinzinhos". Quando maior, têm tentado fazê-los tipo as sardinhas. Devodo as sias esca,as pequenas mesmo sem os arranjar. Por isso, reconhecendo que é prega, é certo, com já aconteceu noutros sitios com peixes como a boga o mesmo a perca que desapareceram de uns anos para os outros por pesca intensiva, este peixe deve ir pelo mesmo caminho.
É apenas a minha opinião.
Cumps.
A questão é que a introdução de espécies exóticas é proibida, pois mete em causa o equilibrio ecológico e as espécies autótenes e quem disser o contrário, desculpem, mas não percebe nada do caso e o resto é conversa.
E mais, mete em causa o bom nome dos pescadores desportivos e a própria pesca desportiva
Caro anónimo, o ser proibido já nem interessa num país como o nosso, no estado deplorável em que se encontra.
Aliás estou convicto que se dissermos que é proibido é meio caminho andado para alguém ir fazer.
Se dissermos que é muito mau para as espécies que pescamos habitualemnte, aí pode ser que as pessoas se retraiam.
Mas o que fazer quando eu (e todos certamente) conheço casos em que os prevaricadores deviam ser o exemplo?
gostava de saber se se pode usar o alburno para usar de isc na pesca ao fundo fico a aguardar resposta. abraço
Caro anónimo,
Não tenho conhecimento de alguma lei que o impeça, se na massa de água em que está a pescar existirem alburnos e provar que os pescou nesse local.
Isto porque a lei não permite o transporte de espécies piscícolas, a não ser com autoprização da AFN e caso a caso.
Sobre o Alburno/Ablete apenas indico aos interessados para investigarem sobre o parasita detectado neste espécie na Barragem de Montargil. Seguramente que após a leitura dests artigo ninguém mais comerá um peixe desta espécie, embora o IPIMAR Instituto Nacional dos Recursos Biológicos diga que não é perigoso para consumo público
Meus caros! Discordo e também concordo com algumas das vossas opiniões. Quero, a cima de tudo, deixar aqui a minha opinião acerca deste tema, pois tenho perdido algum tempo a pensar nele.
Pelo que sei nenhuma especie autoctone ou não foi extinta, na penisula iberica, com a introdução de outras especies, no entanto creio esse dia vai chegar. E a responsabilidade será dos alburnos ou abletes. A pardelha, o escalo (autoctones), a percas-sol e os chanchitos, conhecidos também por espanhois (introduzidas) vão desaparecer. A pardelha e o escalo já estão em franco declinio devido a variados factores, nomeadamente a poluição. A introdução da ablete nos cursos de água onde estas especies habitam conduzirá à "machadada final". Esta especie tem uma actividade estonteante durante praticamente todo o ano, há quem defenda que se podem reproduzir varias vezes por ano, basta assistir ao aumento exponencial do seu numero. Tudo o que há ou cai na água é comido pelos enormes cardumes destes peixes. As barragens onde havia percas e espanhois ou chanchitos, agora, tentem apanha-los! Nada! Estão condenados também! Eu aprendi a pescar com as percas mas infelizmente os meus filhos vão aprender a pescar com abletes, que tem um caracter entusiasta mt menor(nao fazem força).
Mal fazem as porcarias que compramos todos os dias nos supermercados, as abletes são mt boas para comer, pesquem-nas porque essas só fazem bem fora de água ou dentro dos achigãs.
Enviar um comentário