"Se as várias estimativas que temos recebido se concretizarem, em 40 anos ficaremos sem peixe"

- Pavan Sukhdev, economista e consultor da ONU, sobre o eventual esgotamento dos recursos piscícolas a nível mundial, em 2050 (In Visão 20/26 Maio 2010)

terça-feira, 30 de setembro de 2008

O Alburno


O alburno (Alburnus alburnus), ou ablete como o designam os franceses, é mais uma das espécies introduzidas recentemente em Portugal. A albufeira do Caia, próximo de Campo Maior, foi a primeira massa de água portuguesa onde se verificou a sua presença, há cerca de sete anos, indiciando a sua chegada de águas espanholas e trazido, segundo se crê, por pescadores desportivos. De facto esta espécie já existe na bacia do Ebro há quase duas dezenas de anos, aparentemente trazia de Itália, mas já disseminada um pouco por toda a Europa.
Trata-se de um pequeno ciprinídeo, bastante parecido com o escalo. É no entanto mais espalmado e de cor prateada, com o dorso esverdeado escuro, por oposição ao dourado do escalo. É bastante activo e encontra-se sempre em busca de comida, normalmente em pequenos cardumes desorganizados e junto à superfície da água. Alimenta-se de plâncton e pequenos insectos, crustáceos, larvas e tudo o que possa servir de alimento para refrear a sua voracidade. Os ovos são postos na areia, cascalho ou rocha, a baixa profundidade. Cresce até cerca dos vinte centímetros e por isso não tem particular interesse desportivo. No entanto e uma vez que procura insectos próximo da superfície, pode ser pescado à pluma, com imitações de insectos em anzóis 16 a 20.
Em alguns locais onde foi introduzido é já considerado uma praga e compete directamente com as espécies instaladas, saindo normalmente vencedor devido ao seu insaciável apetite.
É um adversário sem escrúpulos, para os pequenos ciprinídeos autóctones, como as bogas, escalos e ruivacos e barbos, recomendando-se por isso que não se proceda à sua introdução noutras massas de água, uma vez que irá contribuir de forma activa para a diminuição drástica das referidas espécies.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Sopa de Plástico


Cientistas alertam para a enorme quantidade de lixo plástico despejado nos oceanos de todo o mundo. Referem as duas enormes ilhas de plástico flutuante do Oceano Pacifico, que são já consideradas as maiores concentrações de lixo do mundo, com cerca de mais de 1000 km de extensão. Esta dupla concentração de lixo extende-se a partir da costa da Califórnia, atravessa o Havai e chega a meio caminho do Japão, atingindo uma profundidade de cerca de 10 metros e 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.
Pedaços de redes de pesca, garrafas, tampas, bolas, bonecos, sapatos, isqueiros, sacos de plásticos, pequenos pedaços impossíveis de identificar e muito de tudo o que é possível ser fabricado em plástico. Segundo os mesmos cientistas, a mancha de lixo, ou sopa de plástico tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.
Esta mancha encontra-se actualmente dividida em duas grandes áreas, ligadas por uma parte estreita, junto ao atol de Midway. Um marinheiro que navegou pela área disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. “Como foi possível fazermos isso?Naveguei mais de uma semana sobre todo aquele lixo...”.
Refira-se ainda que todas as peças plásticas fabricadas desde que se inventou este material e que de alguma forma não foram recicladas, ainda estão em algum lugar do planeta. Simplesmente porque a generalidades dos plásticos demoram entre os 300 e os 500 anos a decompor.
Tamanha quantidade de lixo plástico é grave para a vida marinha. Segundo o Programa Ambiental das Nações Unidas, o plástico constitui 90% de todo o lixo flutuante nos oceanos e é a causa da morte de mais de um milhão de aves marinhas todos os anos, bem como de mais de cem mil mamíferos marinhos.
Rolhas, isqueiros e escovas de dentes já foram encontrados nos estômagos de aves mortas, principalmente albatrozes, que os engolem pensando tratar-se de comida.
Com quero que fique a pensar nisto, sugiro que veja um vídeo do YouTube sobre a autópsia dum albatroz. Se tiver estômago para isso...
Estima-se ainda que cada metro quadrado de oceano contenha cerca de 46 mil pedaços de plástico. Cerca de cem milhões de toneladas de plástico são produzidas todos os anos e 10% acabam invariavelmente no mar. Cerca de um quinto do lixo vem de navios e plataformas petrolíferas, o restante vem de terra.
Está também nas nossas mãos evitar a utilização abusiva de produtos de plástico. Evite os produtos com embalagens sofisticadas e recorra aos sacos reutilizáveis.
Aliás, vai ter que se habituar a isso, porque em breve terá que os pagar um a um, em todos os lugares onde for às compras…

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Formiga Alada de 2 componentes


Aos primeiros raios de sol e após estas primeiras chuvadas de Outono que já ocorrem por todo o país, várias espécies de formigas aladas surgem a esvoaçar pelo campo. Vão proporcionar alimento a muitos animais que aproveitam o banquete há muito esperado, antes do difícil período do Inverno, em que quase não há insectos. Os peixes, nomeadamente os ciprinideos, não fogem à regra e tal como répteis, pássaros e até mamíferos, aproveitam tanto quanto podem esta breve fonte de proteínas.
É por isso a altura ideal para a pesca dos ciprinideos à pluma, com as imitações da conhecida formiga de asa ou agúdia, mas sem asas...
Aqui fica a minha versão de formiga, que como sou adepto da simplicidade, usa apenas além do anzol, dois componentes: Fio de montagem multifilar 3/0 de cor preta para corpos e uma pena de hackle, também preta.
O anzol pode ser de qualquer marca, desde que seja fino, entre os nºs 14 e 16 para mosca seca.

Depois de o prender o anzol no torno, preenche-se o corpo com fio de montagem desde o olhal até à curvatura, aproveitando a ponta do fio para fazer várias dobragens junto a esta e assim começar a dar mais volume ao futuro corpo.

Fazem-se várias voltas sobrepostas para construir o abdómen, com o objectivo de imitar o da formiga.

Coloca-se o hackle, dando uma volta com fio de montagem para segurar a ponta e aplica-se um pouco de cola de cianocrilato, para dar resistência à união.



Fazem-se quatro voltas com o hackle e prende-se novamente o extremo com o fio de montagem.



Dobram-se os pêlos do hackle para trás com os dedos para facilitar a construção da cabeça, conseguida também com várias voltas do fio.
Depois, ata-se com o nó e fixa-se com mais um pouco de cola de cianocrilato, para rematar.
Está feita a nossa formiga de asa, mas sem asas.

É exactamente por isso que as formigas caem na água, visto que perdem as asas naturalmente após algum tempo de voo…
Os barbos e as carpas e são os peixes mais gulosos por formigas e também mais interessantes para a pesca à pluma. No entanto as bogas, as percas, os escalos e bordalos e outros ainda, são também potenciais presas para a nossa simples formiga sem asas.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Walking the dog ou passear o cão...


Pescar qualquer peixe seja de água doce ou salgada com amostras de superfície, tem sempre qualquer coisa de mágico. A imagem que de imediato associo a esta pesca é a de um teatro de marionetas, em que as amostras são as marionetas inanimadas. Com mestria e inspiração, tornam-se verdadeiros seres vivos que nadam, chapinham, saltam e cospem água. Ou seja, rapidamente passam de seres inanimados a bichos irrequietos e endiabrados de um momento para o outro, desde que o mestre animador tenha talento para isso...
Na categoria das amostras “passeantes” encontramos os iscos que trabalham à superfície, descrevendo um percurso de curtos ziguezagues. É o chamado “walking the dog” como dizem os americanos que se pode traduzir por “passear o cão”. Esta parábola surgiu porque quando passeamos o cão ele vai de um ao outro lado da rua, cheirando todos os obstáculos ao seu alcance.
Para conseguir esta acção deve imprimir-se na cana ao recolher, uma sequência de curtos e rápidos toques de ponteira, para que a amostra venha a até nós em constante mudança de direcção, enquanto se recolhe o fio. Nesta categoria de amostras, encontra-se aquela que conseguiu enganar o “nosso” recorde nacional e europeu. Não é de estranhar, visto que este tipo de iscos produz habitualmente peixes grandes.
São amostras que lançam bastante longe devido ao tamanho e consequentemente ao seu peso. A desvantagem disto surge aquando do contacto com a água, sendo habitualmente ruidoso. Por isso há necessidade de lançar para além do local onde pretendemos pescar, para que abordagem da amostra ao local pretendido seja mais natural. Ou ainda, pouco antes da queda na água, com o dedo indicador, trava-se a saída do fio, baixando ao mesmo tempo a ponteira da cana, conseguindo-se desta forma amortecer o impacto na água.
Como locais de eleição para a sua utilização encontram-se as árvores caídas, docas, plataformas de captações de água ou pilares de pontes, ou qualquer ouro tipo de estrutura que possa dar abrigo e local de emboscada a um achigã.
Quando utilizadas no mar os pontos ter em conta são os mesmos, ou seja a discrição ao contacto com a água e a sua utilização aplicada aos locais onde possam circular os predadores.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O GPS - como funciona?


Uma das tecnologias cada vez mais utilizadas pelos pescadores, principalmente os que pescam embarcados, é a do GPS. A variedade e proliferação de modelos, a par do abaixamento dos preços, também vulgarizou a sua utilização nos restantes transportes, particularmente nas viaturas, sendo um precioso auxiliar nas viagens por estradas e caminhos desconhecidos.
Este sistema, criado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos e com fins militares, foi posteriormente disponibilizado para a população civil de todo o planeta, embora o seu controlo e manutenção continue sob jurisdição do referido Departamento.
Existem actualmente dois sistemas de Navegação Global por Satélite em operação: O sistema GPS (Global Position System) Americano e o mais utilizado pela sociedade civil e o sistema GLONASS (Global Navigation Satellite System) Russo.
Um terceiro sistema denominado Galileu está em desenvolvimento na Europa com o objectivo de aumentar os níveis de precisão, importante para a segurança em todo o género de transportes, sem ser necessário expandir os sistemas existentes. Ainda assim, os sistemas GPS e GLONASS estão a ser desenvolvidos para conseguir uma maior precisão, utilizando estações terrestres e satélites geostacionários em regiões específicas.

Como funciona
Qualquer sistema de navegação e posicionamento global é constituído por uma constelação de satélites que circundam o planeta e transmitem sinais de rádio de alta-frequência. Estes sinais contêm dados de tempo e posição, que são recebidos num receptor - o nosso receptor GPS, e permitem obter a localização precisa, em qualquer ponto do globo em que nos encontremos.
Os satélites dedicados ao posicionamento global transmitem ininterruptamente informações sobre períodos de tempo e posições, à medida que giram numa órbita geoestacionária. O receptor de GPS recebe essas informações e utiliza estes dados para calcular a sua posição exacta a partir da triangulação de satélites. Ao receber informações da posição de cada satélite, o receptor compara a hora a que os sinais foram transmitidos e a hora a que eles foram recebidos, calculando assim a distância a que cada satélite está, bem como a sua própria posição.
Como se percebe, a medição do tempo torna-se um factor extremamente importante, pelo que a sua precisão dos relógios de todo o sistema deverá ser máxima. No caso dos satélites, utilizam-se relógios atómicos que recorrem à excitação do átomo de Césio 133, que vibra com uma frequência de 9.192.631.770 por segundo e cuja precisão não foi ainda ultrapassada por nenhuma tecnologia de medição do tempo.
Para o mínimo de precisão, o receptor necessita de informação recebida de pelo menos três satélites, que depois é apresentada como coordenadas no display do aparelho. Como sabemos, todos os locais do planeta são identificados por dois conjuntos de números denominados coordenadas. A coordenada de um local é o ponto exacto onde uma linha horizontal designada latitude, se cruza uma linha vertical designada longitude.
Desta forma e conhecendo a sua posição instantânea, além das coordenadas, o receptor de GPS facilmente calcula com precisão a velocidade - se estiver em deslocação, bem como tempos de viagem, distância percorrida, azimute, altitude, etc.. Pode inclusive fazer gráficos de altitude, traçar percursos, memorizar rotas percorridas, distâncias até ao destino, dependendo do grau de sofisticação de cada receptor.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A Snap Kick


A Snap Kick é uma amostra articulada de duas peças, da conhecida marca Lucky Craft. Com acabamentos perfeitos e uma pintura super realista, este modelo pertence ao género das amostras swimbaits afundantes e sem paleta.
Tem a particularidade de produzir uma natação irregular em zig-zag, mergulhando quando em pausa. Esta pausa e caída em direcção ao fundo torna-a extremamente provocante para os predadores, produzindo ataques frequentes nesta fase, uma vez que sugere um peixe pequeno em dificuldades para se manter a flutuar.
O seu trabalho não exige nenhuma técnica especial, bastando uns ligeiros e espaçados toques com a ponteira da cana mais baixa, enquanto se recupera a linha. Sendo afundante, quanto mais espaçados os toques ou o início do recolher de linha, maior será a profundidade de trabalho da Snap Kick.
O seu tamanho de 11,5 centímetros e o peso de 16,5 gramas tornam-na bastante polivalente, uma vez que tanto pode ser utilizada nas modalidades de spinning de mar, como para os predadores de água doce.
Desta feita os robalos, cavalas, achigãs, lúciopercas, trutas e outros comedores de peixe de todas as águas, terão que ter em conta que poderão ser facilmente enganados com um isco de plástico duro, que matreiramente lhes surgiu à frente.
É sem dúvida uma amostra indispensável na caixa de qualquer pescador de predadores!
A Lucky Craft é representada em Portugal pela Sulpesca.

domingo, 14 de setembro de 2008

Licença de Pesca no Multibanco - Parte II


Depois do falso arranque na obtenção da Licença de Pesca Desportiva para águas interiores na Internet e aqui atempadamente referida no Instantes, a tutela faz um novo brilharete, com mais esta re-invenção originada pelo SIMPLEX.
Assim, foi formalmente e novamente anunciado que desde o dia 1 de Setembro é possível a obtenção deste documento nos ATM´s, ou vulgarmente designados Multibancos.
Para quem tiver necessidade e oportunidade de usufruir desta nova modalidade, a TVNatur produziu uma reportagem muito elucidativa sobre este assunto cujo link aqui fica.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Use o Ecoogler!


O Ecoogler é um novo motor de busca, diferente dos restantes, pelo facto de ter objectivos ambientais. Utiliza o software do já conhecido Yahoo e pretende ajudar a reflorestar a floresta Amazónica, bem como preservar os recursos naturais de água doce e os ecossistemas vegetais mais ameaçados. A utilização deste motor de busca permite obter os mesmos resultados que utilizando o Yahoo, enquanto ajuda a Associação Aquaverde. Assim, cada busca realizada pelo Ecoogler, esta contribui para a reflorestação com uma folha de árvore. Por cada 10.000 buscas, consegue-se a quantidade de folhas duma árvore e o Ecoogler fornece os meios necessários para plantar uma árvore no Amazonas.
A Aquaverde é uma Organização Não Governamental e sem fins lucrativos (ONG), fundada em Genebra, Suíça, em 2002. Tem o objectivo de promover e contribuir com todas as iniciativas que promovam a interacção entre a sociedade e o meio envolvente, na perspectiva do desenvolvimento sustentável e da dignidade do ser Humano.
A Organização concentra os seus esforços especialmente na protecção dos recursos naturais da Amazónia. Este tesouro da biodiversidade é a peça central da regulação climática mundial, que transforma a maior parte do CO2 em oxigénio.
Para além disso, o rio Amazonas juntamente com as suas centenas de rios secundários de menor dimensão, constitui a quarta parte da água potável do planeta.
A Aquaverde apoia ainda projectos que combinam a reflorestação com o desenvolvimento de uma economia sustentável das populações locais, propondo uma alternativa económica para a desflorestação.
Utilize o Ecoogler para ajudar a inverter as tendências e minimizar a pesada herança que vamos deixar aos nossos filhos.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O FishBase


O FishBase é um site que disponibiliza um sistema de informação completo sobre a larga maioria de espécies de peixes. Semelhante em tudo a uma enciclopédia, neste site podemos encontrar assuntos diferentes para pessoas diferentes. Por exemplo, os gestores das pescas mergulharão na maior compilação existente sobre a dinâmica de populações; os taxionomistas adorarão a versão electrónica do catálogo dos géneros de peixes actuais, os conservacionistas usarão as listas de peixes ameaçados em cada país. Também os pescadores desportivos terão disponível uma listagem de todos os peixes que ocorrem num determinado país e as suas características principais.
O site pode ser consultado na língua portuguesa o que certamente facilita quem não domina as outras línguas estrangeiras usadas no site.
Um reparo apenas para a lentidão no acesso às páginas, talvez motivado pelo tráfego de visitantes de todo o mundo.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Feira Nacional de Caça e Pesca – Évora


É já este fim de semana, de 5 a 7 de Setembro, que vai decorrer a Feira Nacional de Caça e Pesca – Évora 08, numa organização da Federação Portuguesa de Caçadores (FPC) e a Associação Nacional de Preservação da Fauna da Caça e Pesca (ANPFCP), em parceria com a Câmara Municipal de Évora.
A Organização espera receber entre 30 a 50 mil visitantes, bem como potenciais investidores nacionais e estrangeiros, para o sector e para a região. Estarão presentes cerca de setenta expositores com ligações a este sector, entre nacionais e estrangeiros, o que poderá classificar esta mostra como a maior a nível nacional, tendo a Caça a Pesca e a Natureza como pano de fundo. Paralelamente irá decorrer um vasto conjunto de actividades com o intuito de aproximar o caçador e pescador a este certame.
Uma novidade é a I Taça Portuguesa de Santo Humberto, que irá decorrer nos dias 16 e 17 de Setembro, na Herdade de Vale de Moura.
A Feira irá decorrer no Rossio de S. Brás e na Arena de Évora, com a entrada a custar 1,5€ por pessoa, preço meramente simbólico para a diversidade de actividades e temas disponibilizados.

PROGRAMA - Actividades da Feira Nacional de Caça e Pesca Évora 2008

Sexta-feira, 5 de Setembr0
17H00 - Tiro aos Pratos Virtual, no Rossio de S .Brás
21H00 - Demonstração de Pesca ao Corrido, no Rossio de S. Brás
22H30- Animação de Palco, no Rossio de S. Brás

Sábado, 6 de Setembro
7H30- Taça Portuguesa de Sto. Humberto, Herdade de Vale de Moura, Évora
8H30- Largada de Caça, Herdade da Capelinha e Outras, Montemor-o-Novo
11H00 às 18H00 - Feira de Cães de Caça, Horta das Laranjeiras
11H30- Demonstração de Tiro com Arco e Besta, Rossio de S. Brás
11H30- Tiro com Pratos Virtual, no Rossio de S. Brás
16H30- Demonstração de Pesca ao Corrico, no Rossio de S. Brás
16H30- Passagem de Modelos, Arena de Évora
17H00 - Falcoaria, na Herdade de Vale de Moura, Évora
18H00 - Demonstração de Cães de Parar, Herdade de Vale de Moura, Évora
22H00 - Animação de Palco: José Mendes e as suas bailarinas
23h30 - Vanessa Graça,

Domingo, 7 de Setembro
8H00 - Concurso de Pesca do SL Évora, Prova de Pesca ao Achigã de Margem, Barragem do Monte Novo, S. Manços, (concentração junto ao paredão)
8H00 - Prova de Pesca organizada pela Secção de Caça e Pesca do Grupo Cultural e Desportivo Bairros de Sta. Maria e Fontanas, na Barragem do Divor, (concentração junto ao paredão)
9H00 - Corrida de Galgos, Herdade de Vale de Moura, Évora
11H30- Demonstração de Tiro com Arco e Besta, Rossio de S .Brás
11H30- Tiro aos Pratos Virtual, Rossio de S. Brás
15H30- Entrega de Prémios da Prova de Pesca ao Achigã de Margem, organizada pelo SL Évora, Rossio de S .Brás
16H30- Demonstração de Pesca ao Corrico, Rossio de S. Brás
16H30- Passagem de Modelos, Arena de Évora
17H00 - Falcoaria na Herdade de Vale de Moura, Évora

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Carpa em liberdade!

Na sequência dos pequenos filmes de Preservação e Catch and Release, sobre as libertações que fazemos, aqui fica mais este, duma carpa com cerca de cinco quilos.
Foi pescada com uma amostra artificial destinada aos achigãs, mas que lhe terá parecido um bom petisco também.
Depois do combate, liberdade para o lutador.
Um agradecimento especial aos Deep Purple, pela banda sonora e ao Zé Pedro pela realização!

Campeonato Mundial, no Sabugal


A cidade de Sabugal, no distrito da Guarda vai, receber o 16º Campeonato do Mundo de Pesca à Truta com Isco Natural. A competição terá lugar no rio Côa de 18 a 22 de Setembro e estão já asseguradas participações de vários países, nomeadamente da Europa. As equipas de cada país são constituídas por cinco elementos, sendo um capitão. Fazem parte também um elemento de reserva e um treinador/dirigente/seleccionador, que orienta e equipa e fará cumprir o regulamento da competição.Durante os cinco dias do Campeonato, o rio Côa será percorrido na zona definida para a prova pelos pescadores, que irão tentar capturar o máximo de trutas, respeitando o regulamento.
Do programa fazem parte a recepção oficial, cerimónias de abertura e encerramento, bem como outras actividades durante o tempo em que decorre a prova.
Não sendo uma das muitas modalidades de pesca que pratico, não deixa de ter lugar aqui, pela sua importância para a espécie e para a região. Poderá ser que, na sequência deste evento, as autoridades regionais olhem para a pesca na sua generalidade, para os rios e para os peixes que têm à porta de casa, como factores de desenvolvimento que devem ser preservados. Como aliás, se faz nos países evoluídos.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O peixe-aranha


O Peixe-aranha comum (Trachinus draco), é bem conhecido dos pescadores de mar e de alguns banhistas, após encontros acidentais entre ambos.
Mede entre 15 e os 20 centímetros de comprimento, tem uma cor amarelo-acastanhada no dorso e esbranquiçada no ventre, apresentando um formato alongado. Os olhos estão posicionados na zona superior da cabeça, indiciando que vê melhor para o nível superior. Vivem normalmente enterrados na areia onde esperam a próxima presa, visto que são predadores bastante agressivos, alimentando-se de pequenos peixes e organismos.

Vive normalmente algo afastado das praias, mas aparece de vez em quando, enterrado na areia a poucos centímetros de profundidade. Ao contrário do que muita gente pensa não ataca os banhistas por iniciativa própria, limitando-se à autodefesa quando é pisado inadvertidamente.

Os três raios espinhosos da barbatana dorsal bem identificada pela sua cor mais escura, quase preta, são venenosos bem como os espinhos dos opérculos. A picada originada por estes espinhos provoca dores muito intensas e insuportáveis, necessitando de cuidados médicos.

Primeiros Socorros

Os primeiros socorros a aplicar ao banhista ou pescador azarado é apenas tentar aliviar a dor, necessitando sempre de intervenção médica num Posto de Socorros ou Urgências. Muitas vezes os nadadores salvadores, se a praia for concessionada, possuem um spray analgésico que poderá aliviar a dor. Num Posto Médico poderá depois receber uma injecção com o antídoto adequado para esta picadura.
Muitas vezes, refere-se como solução de emergência e à falta de cuidados médicos próximos, aquecer o mais possível – até ao suportável, a zona da picada com um cigarro acesso. Por incrível que possa parecer está provado que o calor decompõe algumas substâncias activas do veneno, neutralizando-o em parte. Outra solução possível é mergulhar a zona afectada em água quente – o mais possível, afim de conseguir o mesmo objectivo.
No entanto, devem ser referidos os cuidados óbvios de evitar uma queimadura no local, porque certamente seria pior o remédio que a doença.
Nota posterior: Existem em Portugal mais duas espécies para além desta: O Trachinus vipera e o Trachinus araneus, qualquer um deles relativamente semelhantes ao Trachinus draco em termos morfológicos e apresentando a mesma barbatana dorsal muito escura.