"Se as várias estimativas que temos recebido se concretizarem, em 40 anos ficaremos sem peixe"

- Pavan Sukhdev, economista e consultor da ONU, sobre o eventual esgotamento dos recursos piscícolas a nível mundial, em 2050 (In Visão 20/26 Maio 2010)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Salmões na cidade


Segundo notícia da National Geographic, este ano, pelo menos um milhar de salmões do Atlântico passaram por Paris, durante a sua migração reprodutiva.
O rio Sena possuia uma grande população de salmões, mas a poluição iniciada no século IXX quase exterminou o peixe nestas águas.
O salmão do Atlântico é umas das espécies de peixes mais ameaçada na Europa. Depois que um esforço de 25 anos a limpar o rio e desintoxicar as suas águas, estes peixes estão a regressar, para a sua viagem anual de cerca de 150 quilómetros desde o mar.
Em 1995 apenas cinco espécies de peixes resistiam às águas poluídas mas graças aos esforços de limpeza podem agora ser encontradas 32 espécies de peixes, sendo a reaparição dos salmões, a mais importante.
Parece que a Natureza consegue perdoar os nossos exageros…
Veja a notícia completa aqui.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A dourada


A dourada (Sparus aurata) é um dos peixes mais procurados pelos pescadores portugueses. Pertence à extensa família Sparidae, tal como os pargos, sargos, safias ou gorazes. Possui uma dentição muito completa, com dentes incisivos e cortantes, bem como molares destinados a esmagar com facilidade as conchas e moluscos que são a base da sua alimentação.

Têm como habitat os mares tropicais e temperados, sendo bastante abundante no Mediterrâneo e Atlântico.
As grandes douradas tendem a ser solitárias e sedentárias ou a constituir pequenos cardumes, enquanto os juvenis formam grupos de maior dimensão, sem no entanto ultrapassar elevado números de indivíduos.
Vive habitualmente junto à costa, reproduzindo-se no Verão. Pode atingir em média os quatro ou cinco quilos, havendo também notícias de exemplares de maior dimensão.

Pesca
A dourada é um peixe que pode ser pescado com uma enorme variedade de iscos e de diferentes modalidades. Desde os vermes, como a minhoca branca, o casulo, coreana, os bibis, a salsicha ou o minhocão, estes últimos característicos do Algarve, ou os crustáceos como o caranguejo pequeno ou em pedaços, o ouriço, o lingueirão, o camarão ou os ermitas, tudo serve de alimento a este peixe.
Quanto às técnicas, é mais fácil referir a importância para a sua pesca, dos locais onde marca presença, do que as técnicas em si.
Como tal, pode ser pescada nas modalidades de surf-casting, bóia, chumbadinha, embarcada, etc. desde que o local escolhido seja da sua preferência.

domingo, 16 de agosto de 2009

Diferentes, mas iguais

Rapala CountDown Magnum 26cm/130 grms, com dois anzóis duplos 10/0 e Rapala Original Floating 3cms/2 grms, com dois anzóis triplos nº 12

Como desde sempre gostei de pesca e já lá vão mais de trinta anos de pescarias, não duma só pesca mas de pesca no seu âmbito por mais generalizado que se possa imaginar, acabo por ir coleccionando alguns artigos que são verdadeiros contrastes em termos de tamanho, consoantes as espécies a que se destinam.
A minha paixão verdadeira vai para a pesca com iscos artificiais, sejam eles uma zagaia de 180 gramas, ou uma pluma que imita um mosquito montado num anzol nº 20, cujo peso nem se consegue obter numa balança vulgar.
Como tal, vou juntando ao meu espólio de artefactos piscatórios, verdadeiros opostos em termos de tamanhos, sejam eles carretos, canas ou amostras ou anzóis.
Para primeira mensagem relacionada com este tema que não vai passar de um conjunto de curiosidades, aqui ficam duas amostras da marca Rapala, para pescas tão diferentes como a pesca aos atuns no mar, ou a pesca às trutas nas pequenas ribeiras do interior.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Multifilamento Spiderwire Invisibraid




Desde o surgimento das linhas multifilares construídas com fibras ultra resistentes, que tenho experimentado diversas marcas e tipos, em diferentes situações de pesca quer em água doce, quer em salgada.
Com efeito, há mais de quinze anos quando fiz os primeiros lançamentos com um multifilar, disse que aquela linha nunca iria vingar no mercado, a menos que evoluísse muito…
Os lançamentos eram curtíssimos, devido ao enorme atrito nos passadores, a cor em amarelo fluorescente afugentava qualquer peixe num raio de pelo menos cinco metros e ao recolher, ouvia-se um ruído estranho a que não estava acostumado.
Após estes anos todos, atingimos provavelmente o ponto em que podemos dizer que os multifilares podem começar a destronar sem esforço e com muitas vantagens, o fio monofilamento.


Testamos na modalidade de spinning de mar, o multifilar Invisibraid, da Spiderwire, no diâmetro de 0.17mm, que suporta 18 Kg de peso. A cor desta linha é branca ou opaca quando seca, tornando mais suave depois de molhada, o que a converte numa cor mais discreta.
O enchimento inicial da bobina foi normal, apresentando-se bem acamado, sem algumas laçadas largas a surgir por baixo, como acontece com alguns que já usei.
Faltava o teste de campo, nos lançamentos e os combates com os peixes, onde as linhas mostram realmente aquilo que são, ou naquilo em que se tornam, após alguns lançamentos. É nessa ocasião que surgem as temíveis “cabeleiras” que no caso dos multifilares são particularmente aborrecidas e capazes de destruir de uma só vez o resto do dia de pesca. Não foi o caso…


Os lançamentos são fluidos e descontraídos, porque esta linha desliga nos passadores com uma facilidade indescritível, atingindo-se por isso distâncias outrora impensáveis com um monofilamento.
Em combate, permite também uma recuperação bastante suave, com o ruído característico nos passadores a ouvir-se de forma discreta e até agradável por tornar audível a guerreia com os peixes. A espectacular resistência desta linha – uma das maiores do mercado - é aqui fundamental para nos dar segurança na luta com os peixes.
A bobinagem mesmo na recuperação com amostras mais leves é equilibrada e sempre sem folgas, o que é meio caminho andado para evitar as cabeleiras no lançamento seguinte.
Neste caso, mesmo após vários dias de pesca, apenas surgiu uma pequena cabeleira, claramente formada por distracção minha na recuperação anterior. Ainda assim, foi fácil resolver com a ajuda de um palito de madeira, que existem sempre na caixa, uma vez que têm de várias aplicações na pesca.
A Spiderwire é uma marca que pertence ao grupo da Pure Fishing e é representada em Portugal pela firma Amadeu Carneiro, Lda.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Barbo comum, com 7,600kg


Aqui fica mais uma foto de um barbo do rio Tejo, tirada em ambiente natural, como aliás é regra deste espaço desde o primeiro dia.
Foi pescado pelo meu amigo Rui Semedo, pesou 7,600 Kg e foi capturado com um lagostim de vinil da Gary Yamamoto, enquanto o pescador tentava capturar achigãs.
Apesar dos maus tratos ao rio desde a nascente até à foz, e ao desaparecimento generalizado dos peixes, ainda há supresas...
Cada vez menos, infelizmente.

domingo, 9 de agosto de 2009

Motor eléctrico para kayaks


A Torqeedo, empresa de origem alemã fundada apenas em 2005, é fabricante de vários tipos de motores eléctricos de propulsão para a náutica de recreio. O nascimento da companhia prende-se de alguma forma devido às crescentes restrições na utilização de motores de combustão em muitas águas interiores, um pouco por toda a Europa.

Desta forma, a Torqeedo apresentou recentemente o primeiro motor eléctrico específico para kayaks, o modelo Ultralight 402 completamente estanque, com várias opções de comando, bem como uma funcionalidade tipo “homem ao mar”, tal como os motores de combustão.

A proposta inclui diversos extras normalmente adquiridos separadamente, como a bateria, o carregador e o comando, apresentando-se assim como um produto “chave na mão”, bastando apenas proceder à sua instalação.

A Torqeedo é representada em Portugal pela J. Garraio & C. Lda. com sede em Lisboa.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

De Norte a Sul...

Depois de umas férias mais que merecidas, o regresso ao trabalho e às postagens aqui no blogue.
Com alguma pesca, alguns peixes, muitas imagens e sobretudo muita tranquilidade.
Aproveito para partilhar algumas fotos destes dias, obtidas entre o Norte mais a norte e o Sul mais a sul de Portugal.
É verdade que mesmo pequeno, o nosso país tem muito para mostrar...


Boticas




Barragem dos Pisões - Levaram as trutas e deixaram o lixo...




Montalegre




Pincães




Boticas




Camaleão - cada vez há menos... (Algarve)




Em vôo - Armona





Transporte improvisado - Armona




Praia da Fuzeta




Macro subaquática num conjunto de rochas