"Se as várias estimativas que temos recebido se concretizarem, em 40 anos ficaremos sem peixe"

- Pavan Sukhdev, economista e consultor da ONU, sobre o eventual esgotamento dos recursos piscícolas a nível mundial, em 2050 (In Visão 20/26 Maio 2010)

sábado, 29 de dezembro de 2007

Hoje fomos!


Hoje fomos tentar os peixes. Dar a despedida à velha Licença de Pesca de 2007, que pagamos anualmente e nem sabemos para quê, parecendo uma qualquer contribuição para um qualquer benefício obscuro e que a ninguém aproveita.
Já era tarde quando fomos, passava das 12H20.
Não para apanhar peixes, mas apenas para apanhar ar frio, água fria, mas também para apanhar ar puro, cheiro do campo e imagens belas.
Fomos a tempo ainda de ver os recantos libertarem gotículas de nevoeiro, tornando-os misteriosos e imaginários.
Fomos a tempo de ver as paisagens que bem conhecemos dos meses quentes, vestidas agora de Inverno.

Na água, a temperatura nunca subiu dos 12ºC chegando a baixar aos 9ºC, em alguns locais.
Cá fora o termómetro do ar nunca marcou mais que 12ºC.
Apesar do frio generalizado, em determinados momentos, a sonda encheu-se de peixes, dezenas deles. De que espécie seriam?
Foram os únicos que conseguimos ver e imaginar presos nas nossas amostras...

sábado, 22 de dezembro de 2007

Bom Natal!


Tentando ir um pouco contra o espirito que se apodera de nós nesta época - pegar num postalzinho giro da net e mandar para o maior número possível de amigos e conhecidos, aqui deixo o nosso presépio cá de casa.

Assim partilhamos um pouco daquilo que é mesmo nosso, da nossa família e que aqui fica para todos os que por aqui passam.

É bonito, simples, barato, feito com materiais 99% disponibilizados pela Natureza e por isso amigo do ambiente. E não foi feito num país longínquo, mas em Portugal.

Aqui fica, para todos os que visitam esta página!

Um Bom Natal para todos.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Nó Palomar - o todo o terreno


Um dos nós mais polivalentes em qualquer género de pesca é o nó de Palomar e utiliza-se fundamentalmente para unir a linha de pesca a uma argola de acessório, chumbada ou amostra.
Com a linha dobrada depois de passar pela argola a atar, dá-se um vulgar nó simples mas largo, passando depois a argola de linha sobrante, pelo acessório a unir.
No último passo, a linha deve ser humedecida - à falta de melhor com saliva, permitindo o deslizar final da linha sem atrito e consequentemente sem desgaste.
Fica um nó duplo, resiste e de confiança, com uma pequena desvantagem em algumas circunstâncias: gasta-se bastante linha com a troca frequente de amostras.
Pessoalmente uso-o em todas as situações em que é possivel executá-lo, excepto no empate de plumas, para poupar ao máximo o pequeno tamanho do terminal de nylon.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Bill Dance bloopers - Cena I




Uma das inúmeras "argoladas" do pró pescador de achigãs que a America mais aprecia: Mr. Bill Dance!
Nesta cena, como proceder para engatar novamente o atrelado, depois de ele se desengatar ao meter o barco na água!

sábado, 15 de dezembro de 2007

Última Hora - EUA aceitam Bali


Depois de os Estados Unidos terem já afirmado no último dia de negociações que não iriam rectificar o acordo e depois de uma maratona de negociações durante a madrugada de hoje, todos os 190 países da Convenção das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas, aprovaram ontem o documento final após 13 dias de trabalho.

De forma inesperada e um dia a mais que o previsto inicialmente, os Estados Unidos aceitaram as objecções da China e da Índia, que pediam ‘‘mais acção’’ dos países desenvolvidos, na grande batalha contra o aquecimento global, optando por esta "fuga para a frente", que arrancou palmas e uma ruidosa manifestação de júbilo entre todos os presentes.

Apesar da inércia inicial, aqui fica o meu voto positivo pela coragem e sobretudo pelo longo caminho a percorrer, que este país tem pela frente.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Cimeira sobre alterações climáticas



Terminou hoje em Bali - Indonésia, a Conferência Mundial sobre alterações climáticas e perdeu-se mais uma vez a possibilidade de ver o pais mais poluidor do mundo, tomar uma atitude digna de registo: assinar este acordo, que foi já ratificado pela Austrália.

As críticas à actual administração norte-americana chegaram esta quinta-feira também da União Europeia. Os 27 da União acusam Washigton de não tomar uma atitude aceitável para evitar as alterações climáticas em curso.

A CEE ameaça ainda boicotar o encontro em que os Estados Unidos pretendem juntar as principais economias mundiais para se falar sobre o clima, se os norte-americanos recusarem as metas de Bali para a redução das emissões de gases poluentes.
Os progressos desejados pela grande maioria dos participantes nesta cimeira passam pelas negociações nos próximos dois anos de um pacto sobre o aquecimento global que substitua o protocolo de Quioto.
É de facto lamentável tal atitude, do país supostamente mais evoluído do Mundo.


quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Os cinco sentidos


Os achigãs, bem como os restantes peixes e embora com aptidões diversas mas à semelhança dos seres humanos, possuem sentidos que utilizam de maneira muito parecida com a nossa.
O sentido que o achigã utiliza com mais frequência e aquele que é mais vital para a sua sobrevivência é sem sombra de dúvida a visão. Embora os olhos, ao estarem colocados um de cada lado só lhe permitam visão bifocal a escassos centímetros, conseguem distinguir cores se houver luz suficiente, sendo o vermelho a cor que melhor detectam, segundo estudos efectuados. Em situações de pouca luz apenas têm visão monocromática (preto e branco), mas apesar disso vêm melhor que os humanos, nas mesmas condições. Atendendo ao facto dos dois olhos se encontrarem no topo da cabeça, indicam que estão preparados para detectar facilmente presas e alimento que esteja num plano superior.
A audição é provavelmente o segundo sentido mais utilizado. Embora possua ouvidos internos situados logo atrás dos olhos que lhe permitem captar sons de alta frequência, (vibrações), é a linha lateral, zona que se estende lateralmente de ambos os lados do peixe desde os opérculos até à cauda que lhe permite detectar sons de baixa frequência produzidos até próximo dos 25 metros de distância.
O olfacto funciona pouco antes do peixe morder qualquer coisa e a uma distância relativamente curta. No entanto, à medida que o peixe vai crescendo, este sentido vai-se apurando visto que os órgãos detectores são em maior numero num peixe com dois quilos do que num com trezentas gramas.
O gosto e o tacto são utilizados logo que se dá o contacto do peixe com aquilo que mete na boca. De salientar que nos peixes, o tacto está na boca visto que é a única forma que têm para “pegar” nas coisas. Como se deve calcular um achigã terá mais probabilidades de “cuspir” de imediato um objecto duro e sem qualquer tipo de sabor, do que um que seja macio e que liberte uma substância que lhe sugira algo comestível. Daí o facto de actualmente se desenvolverem muitas amostras de plástico mole impregnadas de cheiro e de sabor, uma vez que estes dois sentidos estão interligados. Inclusive existem produtos à venda no mercado que são utilizados para dar cheiro e sabor ás amostras que não os trazem de origem, como é o caso dos iscos artificias fabricados em balsa ou plástico.
Texto da minha autoria, publicado no Jornal "A Voz do Campo" em Agosto de 1999

domingo, 9 de dezembro de 2007

Raid às luzes de Natal









Árvore de Natal na Devesa - agora "Docas Secas"















Câmara Municipal










Avenida Nuno Álvares















Perspectiva do antigo Passeio Verde












Vista geral da antiga Devesa






Outra prespectiva do antigo Passeio Verde
Este sábado, eu o meu filho e um amigo, todos com gosto por fotografia, aproveitamos a noite menos fria para fazer um raid às luzes de Natal da cidade de Castelo Branco.
Apesar da descarga precoce da bateria da minha máquina, aqui ficam algumas imagens.
A ter em conta que a iluminação é da autarquia e já lá vão os tempos de exageros e gastos desnecessários, na opinião de muitos albicastrenses, incluindo eu próprio.
Isto que podemos observar chega muito bem, porque estamos em hora de apertar o cinto, todos...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A hipocrisia no seu melhor!



Quando há uns dias pesquisava sobre determinado assunto de pesca, deparei-me com um espaço verdadeiramente sui generis.
Trata-se, como tantos outros, sobre uma espécie de organização de defesa dos direitos dos animais (que tal se o fizessem de pessoas em dificuldades económicas?), com supostas alegações de dor e sofrimento dos peixes, quando presos no anzol.
Pessoalmente não tenho qualquer dúvida que causo desconforto e sofrimento a qualquer peixe que se espete nos meus anzóis. Não tenho qualquer dúvida também, que quando pesco no mar e resolvo sacrificar alguns para comer, lhes causo sofrimento e morte por asfixia, porque os vejo nitidamente em sofrimento até ao seu final. Mas eu também sofro e tenho stress diariamente nos engarrafamentos, com os malucos que andam na estrada, com o meu trabalho. Apesar disso e como me apercebo desse sofrimento dos peixes, os maiores (que são cada vez menos) e que permitem esta estocada final, mato-os rapidamente, para que não sofram gratuitamente. Faço-o o mais depressa possível e com todo o respeito pelo animal que me proporcionou momentos de adrenalina, além de me proporcionar alimento de qualidade, sem rações de crescimento rápido.
Quando deparo com um espaço destes, a primeira coisa que me questiono é se estas pessoas não comem carne ou peixe. Muitos, são tão fundamentalistas que não comem, sei-o bem, são vegetarianos. Mas apesar disso, comem também seres vivos, como o são a alfaces, as beterrabas ou as substâncias dos tofús e dos seitans. Aliás, é do conhecimento científico que algumas plantas detectam a presença dos seus comedores e acrescentam determinadas substâncias aos seus sucos para que se tornem desagradáveis ao sabor. É bem conhecido o caso das acácias africanas que libertam substâncias venenosas, para se defenderem dos animais. Além disso, libertam também aromas para a atmosfera, que avisa literalmente as plantas vizinhas, da aproximação dos comedores de plantas. É caso para perguntar:
-E estes seres vivos vegetais, não têm direitos e podem ser comidos, causamdo-lhes sofrimento? Mas o mais caricato desta página é que nela própria, por vezes existem vários links de publicidade a artigos de pesca desportiva, paga por clic e que reverte a favor da organização!
Ou seja, visita-se uma página que está contra uma determinada actividade, mas ao lado há publicidade directa e renumerada, a essa mesma actividade! Incrível, não é?
Esta organização não merece, por estes motivos, a publicidade que lhe estou a fazer e consequentemente um incremento de visitas na sua página. Nem sequer um clic nos seus links.
Mas pelo menos, é caso para dizer mais uma vez “ Ele há coisas deprimentes, não há?”

domingo, 2 de dezembro de 2007

A Carta do Chefe Seattle


Embora tenha chegado até mim já há algum tempo e num vulgar e-mail, daqueles que recebemos às dezenas por dia, esta mensagem é perfeitamente a cada vez mais, actual e pertinente. Foi enviada em 1854 pelo Chefe Índio Seattle, da tribo dos Suquamish - Estado de Washington, costa Oeste dos Estados Unidos - ao então Presidente, Franklin Pierce, depois do Governo americano lhe ter proposto a compra do território ocupado pelo seu povo desde sempre. Apesar de extensa, vale a pena ler.


"
- Como podeis comprar ou vender o céu, o calor da terra? A ideia não tem sentido para nós. Se não somos donos da frescura do ar ou o brilho das águas, como podeis querer comprá-los? Qualquer parte desta terra é sagrada para meu povo. Qualquer folha de pinheiro, cada grão de areia nas praias, a neblina nos bosques sombrios, cada monte e até o zumbido do insecto, tudo é sagrado na memória e no passado do meu povo.
A seiva que percorre o interior das árvores leva em si as memórias do homem vermelho. Os mortos do homem branco esquecem a terra onde nasceram, quando empreendem as suas viagens entre as estrelas; ao contrário os nossos mortos jamais esquecem esta terra maravilhosa, pois ela é a mãe do homem vermelho.
Somos parte da terra e ela é parte de nós.
As flores perfumadas são nossas irmãs, os veados, os cavalos a majestosa águia, todos nossos irmãos. Os picos rochosos, a fragrância dos bosques, o calor do corpo do cavalo e do homem, todos pertencem à mesma família.
Assim, quando o grande chefe em Washington envia a mensagem manifestando o desejo de comprar as nossas terras, está a pedir demasiado de nós. O grande Chefe manda dizer ainda que nos reservará um sítio onde possamos viver confortavelmente uns com os outros. Ele será então nosso pai e nós seremos seus filhos. Se assim é, vamos considerar a sua proposta sobre a compra de nossa terra. Isto não é fácil, já que esta terra é sagrada para nós. A límpida água que corre nos ribeiros e nos rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, recordar-se-á e lembrará aos vossos filhos que ela é sagrada, e que cada reflexo nas claras águas evoca eventos e fases da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz do pai do meu pai.
Os rios são nossos irmãos, e saciam a nossa sede. Levam as nossas canoas e alimentam os nossos filhos. Se lhes vendermos a terra, deveis lembrar e ensinar aos vossos filhos que os rios são nossos irmãos, e também o são deles, e deveis a partir de então dispensar aos rios o mesmo tratamento e afecto que dispensais a um irmão. Nós sabemos que o homem branco não entende o nosso modo de ser. Ele não sabe distinguir um pedaço de terra de outro qualquer, pois é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo de que precisa. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, depois de vencida e conquistada, ele vai embora, à procura de outro lugar. Deixa atrás de si a sepultura de seus pais e não se importa. A cova de seus pais é a herança de seus filhos, ele os esquece. Trata a sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que se compram, como se fossem peles de carneiro ou brilhantes contas sem valor. O seu apetite vai exaurir a terra, deixando atrás de si só desertos. E isso, eu não compreendo.
O nosso modo de ser é completamente diferente do vosso. A visão de vossas cidades faz doer os olhos do homem vermelho.
Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreende...Nas cidades do homem branco não há um só lugar onde haja silêncio, paz. Um só lugar onde ouvir o desabrochar das folhas na primavera, o zunir das asas de um insecto. Talvez seja porque sou um selvagem e não possa compreender.
O vosso ruído insulta os nossos ouvidos. Que vida é essa onde o homem não pode ouvir o pio solitário da coruja ou o coaxar das rãs nas margens dos charcos e ribeiros ao cair da noite? O índio prefere o suave sussurrar do vento esfolando a superfície das águas do lago, ou a fragrância da brisa, purificada pela chuva do meio-dia e aromatizada pelo perfume dos pinhais. O ar é inestimável para o homem vermelho, pois dele todos se alimentam. Os animais, as árvores, o homem, todos respiram o mesmo ar. O homem branco parece não se importar com o ar que respira. Como um cadáver em decomposição, ele é insensível ao mau cheiro. Mas se vos vendermos nossa terra, deveis recordar que o ar é precioso para nós, que o ar insufla seu espírito em todas as coisas que dele vivem. O vento que deu aos nossos avós o primeiro sopro de vida é o mesmo que lhes recebe o último suspiro.
Se vendermos nossa terra a vós, deveis conservá-la à parte, como sagrada, como um lugar onde mesmo um homem branco possa ir saborear a brisa aromatizada pelas flores dos bosques. Por tudo isto consideraremos a vossa proposta de comprar nossa terra. Se nos decidirmos a aceitá-la, eu porei uma condição: O homem branco terá que tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo outro modo de vida. Tenho visto milhares de bisontes apodrecendo nas pradarias, mortos a tiro pelo homem branco de um comboio em andamento.Sou um selvagem e não compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante que o bisonte, que nós caçamos apenas para sobreviver.Que será dos homens sem os animais? Se todos os animais desaparecem, o homem morrerá de solidão espiritual. Porque o que suceder aos animais afectará os homens. Tudo está ligado. Deveis ensinar a vossos filhos que o solo que pisam é a cinza de nossos avós. Para que eles respeitem a terra, ensina-lhes que ela é rica pela vida dos seres de todas as espécies. Ensinai aos vossos filhos o que nós ensinamos aos nossos: Que a terra é a nossa mãe.

Quando o homem cospe sobre a terra, cospe sobre si mesmo. De uma coisa nós temos certeza: A terra não pertence ao homem branco; o homem branco é que pertence à terra. Disso nós temos a certeza. Todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma família. Tudo está associado. O que fere a terra fere também aos filhos da terra. O homem não tece a teia da vida: é antes um dos seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio.
Nem mesmo o homem branco, cujo Deus passeia e fala com ele como um amigo, não pode fugir a esse destino comum. Por fim talvez, e apesar de tudo, sejamos irmãos. Uma coisa sabemos, e que talvez o homem branco venha a descobrir um dia: o nosso Deus é o mesmo Deus.
Hoje pensais que Ele é só vosso, tal como desejais possuir a terra, mas não podeis. Ele é o Deus do homem e sua compaixão é igual tanto para o homem branco, quanto para o homem vermelho.
Esta terra tem um valor inestimável para Ele, e ofender a terra é insultar o seu Criador. Também os brancos acabarão um dia talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminai os vossos rios e uma noite morrerão afogados nos vossos resíduos.Contudo, caminhareis para a vossa destruição, iluminados pela força do Deus que vos trouxe a esta terra e por algum desígnio especial vos deu o domínio sobre ela e sobre o homem vermelho. Este destino é um mistério para nós, pois não compreendemos como será no dia em que o último bisonte for dizimado, os cavalos selvagens domesticados, os secretos recantos das florestas invadidos pelo odor do suor de muitos homens e a visão das brilhantes colinas bloqueada por fios falantes. Onde está o matagal? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu.
Termina a vida começa a sobrevivência.

"