"Se as várias estimativas que temos recebido se concretizarem, em 40 anos ficaremos sem peixe"

- Pavan Sukhdev, economista e consultor da ONU, sobre o eventual esgotamento dos recursos piscícolas a nível mundial, em 2050 (In Visão 20/26 Maio 2010)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Carpa em liberdade!

Na sequência dos pequenos filmes de Preservação e Catch and Release, sobre as libertações que fazemos, aqui fica mais este, duma carpa com cerca de cinco quilos.
Foi pescada com uma amostra artificial destinada aos achigãs, mas que lhe terá parecido um bom petisco também.
Depois do combate, liberdade para o lutador.
Um agradecimento especial aos Deep Purple, pela banda sonora e ao Zé Pedro pela realização!

10 comentários:

Anónimo disse...

Gomes, que lindo peixe, parabéns.
E que lindas imagens dele voltando a natureza.

jorge osorio disse...

Mais uma bela imagem, parabens ao Pedro pelas imagens.

Anónimo disse...

Belo filme! Pena ser pequeno. É que apetece acompanhar, em águas profundas, a vida e destino do peixe capturado com sucesso pela equipa do Team GT. Mais uma vez estão de parabéns por nos proporcionarem momentos de rara beleza do mundo natural. Bem hajam! Victor Galhano

S. Ferreira disse...

Belo vídeo!
Tenho que cravar os serviços do Zé Pedro. Ehehehehehe...

José Gomes Torres disse...

Obrigado pelos vossos comentários. Só procedendo assim será possivel pescá-la novamente, com o dobro do peso daqui a uns anos...

Anónimo disse...

Gostei!
Gostei muito de tudo, da imagem, do som, da realização!
Sou uma ignorante no que diz respeito a peixes e pesca e por isso não posso comentar mais.
Mas vou colocar duas perguntas de ignorante.
Como é que conseguem manter o peixe vivo fora de água?
E por quanto tempo?

Abraço

José Gomes Torres disse...

Olá São!
Só é, e será ignorante, quem não pergunta!
As carpas suportam muito tempo fora de água, devido ao facto de serem pouco exigentes quanto a níveis de oxigénio. Se forem pescadas num dia húmido e não se deixar secar o muco protector do corpo, aguentam-uma dezena de minutos fora de água e depois de libertadas recuperam rápidamente e sem problemas.
Esta não esteve cá fora mais de dois minutos. Foi o tempo de lhe retirar o anzol, posar para duas fotos e libertá-la de seguida...

Anónimo disse...

Obrigada Zé,
Pelas respostas,..., estou a aprender :-)
Cá vai mais uma pergunta (de ignorante):
Então e o anzol não deixa os peixes feridos?
Daquilo que me lembro, das pescarias com o meu pai em pequena, em Moçambique, os anzois magoam, ferem. O meu pai nem me deixava chegar perto deles...
Beijo

Anónimo disse...

São, os anzóis realmente ferem o peixe mas são ferimentos muito ligeiros na maioria das vezes.

Digamos que se assemelham a nós, o que preferíamos, espetar um anzol na boca e de seguida tira-lo e voltar a nossa vida habitual? Ou atirarem-nos vivos para um local onde não conseguimos respirar??

Na grande generalidade dos peixes que são pescados, passados um ou dois dias estão a fazer a sua vida normal, tal como antes.

Cumprimentos, José Pedro Torres

José Gomes Torres disse...

Pois, magoam sim.
Nós também nos magoamos no nosso dia-a-dia: Cortamo-nos, picamos-nos, damos marteladas nos dedos, entalamo-nos etc.
Mas sobrevivemos e os peixes também.
Não deixa de ser curioso que várias pessoas me tenha feito a mesma pergunta, quando ficam a saber que devolvemos os peixes que pescamos.
Curiosamente quando os trazíamos para casa, há uns anos largos atrás, nunca me perguntaram se os anzóis magoavam e os peixes sofriam, por morrer por asfixia, no recipiente onde os deixámos a perecer lentamente...
Tal como não nos preocupamos se as pescadas e carapaus, frangos, porcos e vacas, que compramos aos pedaços nas embalagens esterilizadas e higienizadas dos hipers, sofrem quando são mortos sem qualquer dignidade nos matadouros, para depois nos alimentarem.
Digamos que é um mal menor, São...
Eu próprio já espetei muitos anzóis nos dedos e cá ando... Ossos do ofício :-)))