"Se as várias estimativas que temos recebido se concretizarem, em 40 anos ficaremos sem peixe"

- Pavan Sukhdev, economista e consultor da ONU, sobre o eventual esgotamento dos recursos piscícolas a nível mundial, em 2050 (In Visão 20/26 Maio 2010)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Faculdade estuda peixes do Algarve


Embora não seja recente a marcação e estudo das espécies piscícolas com mais valor comercial e desportivo, uma recente notícia da LUSA informa a continuação e intensificação desse trabalho, iniciado já há uns anos pela Universidade do Algarve, que prevê até final de 2008 a marcação de mais de 5.000 peixes.
O projecto, que está a ser desenvolvido por investigadores da Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente (FCMA), inclui a marcação de milhares de peixes juvenis, que se espera que sejam depois recapturados por pescadores ou pelos próprios técnicos.
Segundo disse à Lusa o coordenador do projecto, Karim Erzini, a ideia é que as marcas lhes sejam depois devolvidas pelos pescadores, mesmo que o peixe seja reposto na água, ou lhes sejam fornecidos os dados por telefone ou Internet, estando já disponível um formulário on- line.
Segundo um dos investigadores envolvidos no projecto, Jorge Gonçalves, uma das mais valias do estudo é a obtenção de dados sobre a abundância ou não das espécies comerciais ali existentes, essenciais para uma política integrada de gestão da pesca artesanal.
Os investigadores, que marcaram até agora 2.300 peixes, entre sargos, safias, choupas, robalos e douradas, vão também utilizar o sistema de telemetria para observar o comportamento dos peixes.
O estudo, orçado em 86.500 euros, estende-se até ao final do próximo ano e será totalmente financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
Ao todo são cerca de dez os investigadores aliados ao estudo, que está a ser desenvolvido pelo Grupo de Investigação Pesqueira Costeira, inserido no Centro de Ciências do Mar da FCMA.

Veja a notícia completa aqui.

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