A sonda é um dispositivo cada vez mais comum nas embarcações, quer estas sejam de pesca ou de passeio, mas que ainda deixa com dúvidas muitas pessoas que consideram a sua aquisição, funcionamento e utilidade.
Transdutor (fonte www.humminbird.com)
Claro está que potencialmente qualquer objecto encontrado em suspensão e reflectido, será considerado um peixe, quer seja um cágado, uma rã ou um pedaço de madeira. As sondas mais modernas podem representar os arcos dos objectos que correspondem justamente á área de reflexão, sendo neste caso possível com alguma experiência do operador, distinguir os diferentes alvos atingidos.
Colocação do transdutor
Se a colocação da unidade central não acarreta grandes complicações no desempenho do sistema, o mesmo já não se pode dizer quanto ao transdutor, considerando as formas mais comuns.
Uma é no interior do casco da embarcação, colado directamente no fundo com resina, se o casco for de fibra de vidro. Se o casco for noutro material já não é possível a utilização deste método. Ainda assim se no casco existirem bolhas de ar, ou espuma, a eficácia é de imediato comprometida.
No método externo e mais vulgar, o transdutor fica directamente em contacto com a água, não se colocando à partida a possibilidade de problemas na emissão e recepção dos sinais. Alguns transdutores estão equipados com sensor de temperatura da água e velocímetro, sendo este o único método possível para um desempenho real destas funcionalidades. No entanto a montagem deve ser efectuada num local onde não se vão formar bolhas de água e/ou cavitações durante a deslocação, sendo importante o facto do casco ser liso no alinhamento em direcção à proa e ausente de nervuras que possam produzir bolhas de ar.
Outra possibilidade de colocação de um transdutor externamente é no motor eléctrico, processo habitualmente utilizado pelos pescadores de achigã. A vantagem é a possibilidade de “ver para a frente” e não para trás, bem como direccionar o feixe lateralmente para o local pretendido.
Características
Potência, indicada em Watts: Quanto maior a potência, maior a profundidade atingida e maior detalhe na apresentação dos ecos.
Frequência: frequência do sinal sonoro enviado ao transdutor. As frequências baixas são mais indicadas para águas profundas e no mar, enquanto as mais altas são indicadas para a água doce.
Resolução do display, quanto maior for a resolução mais detalhe, definição e real será a apresentação das imagens no visor.
Ângulos (s) trata-se do(s) cone(s) produzido(s) pelo emissor. Quanto maior for o ângulo do cone, melhor funciona a baixa profundidade e menos detalhe produz em grande profundidades, onde será preferível um ângulo inferior.
Funções genéricas
Zoom – Permite a selecção de uma gama de profundidades para melhor percepção da imagem. Ou seja se escolhermos a escala de 15 a 30 metros embora se perca informação dos primeiros 15 metros, teremos maior detalhe do fundo do que se mantivermos a habitual escala de 0 a 30 metros.
Deep Alarme – Permite o ajuste de uma profundidade mínima e sempre que esse valor é inferior ouve-se uma alarme sonoro.
Combinado Sonda e GPS (fonte www.humminbird.com)
Estes são os pontos comuns nas várias sondas de gama média e porventura as mais utilizadas na pesca quer em água doce ou salgada. Outras há, específicas de cada marca e de igual forma úteis e importantes para os utilizadores. Ainda assim os fabricantes estão constantemente a introduzir alterações nos equipamentos sendo já bastante comuns as sondas com GSP, mantendo no mesmo aparelho as funções dos dois equipamentos, com todas as vantagens e inconvenientes que isso acarreta.
Sem comentários:
Enviar um comentário