Retirado de http://www.healthyelbows.com/
Aparentemente, esta lesão é também bastante comum nos pescadores desportivos que façam lançamentos frequentes. As modalidades de pesca ao achigã com iscos artificiais, pesca à pluma e spininng de mar, estão entre as que mais originam este tipo de lesões, quer devido ao tipo de utilização do braço no lançamento, quer pelo grande número de lançamentos. Surfcasting por exemplo, é menos prejudicial, visto que no lançamento todo o corpo roda e actua, não só os braços, bem como o número de lançamentos é normalmente bastante inferior.
Quando ao que na realidade acontece, parece haver duas correntes de opinião. Alguns especialistas referem a lesão como o rompimento de micro ligações do tendão ao osso e consequente inflamação, utilizando no tratamento anti-inflamatórios, enquanto outros referem a necrose de partes do músculo junto à ligação, devido à falta de irrigação sanguínea em quantidade suficiente durante o esforço e tratam apenas com analgésicos, denominando até a lesão por "infarto do cotovelo".
Uma coisa é certa: a recuperação é extremamente longa, visto que vai de seis meses a um ano. Como a principal receita é a imobilização da área, contenção na utilização do braço e mais tarde fisioterapia, parece que vou (tentar) passar uns meses sem pescar. Haverá pior sorte para um pescador incorrigível?
Prevenção da epicondilite lateral
Há cerca de um mês e meio atrás e depois de um esforço exagerado numa tarefa banal, apercebo-me duma dor no braço junto ao cotovelo, com tendência para o incomodativo, um ou dois dias depois.
Ao contrário do habitual não tinha tendência para passar, mas pelo contrário, a espalhar-se pelo resto dos músculos do braço até ao punho. Em conversa com um fisioterapeuta amigo, diagnosticou-me pelo telefone, uma epicondilite lateral ou “cotovelo de tenista”, devido ao esforço efectuado. O certo é que de tenista, só tenho mesmo o cotovelo.
Ao contrário do habitual não tinha tendência para passar, mas pelo contrário, a espalhar-se pelo resto dos músculos do braço até ao punho. Em conversa com um fisioterapeuta amigo, diagnosticou-me pelo telefone, uma epicondilite lateral ou “cotovelo de tenista”, devido ao esforço efectuado. O certo é que de tenista, só tenho mesmo o cotovelo.
Aparentemente, esta lesão é também bastante comum nos pescadores desportivos que façam lançamentos frequentes. As modalidades de pesca ao achigã com iscos artificiais, pesca à pluma e spininng de mar, estão entre as que mais originam este tipo de lesões, quer devido ao tipo de utilização do braço no lançamento, quer pelo grande número de lançamentos. Surfcasting por exemplo, é menos prejudicial, visto que no lançamento todo o corpo roda e actua, não só os braços, bem como o número de lançamentos é normalmente bastante inferior.
Quando ao que na realidade acontece, parece haver duas correntes de opinião. Alguns especialistas referem a lesão como o rompimento de micro ligações do tendão ao osso e consequente inflamação, utilizando no tratamento anti-inflamatórios, enquanto outros referem a necrose de partes do músculo junto à ligação, devido à falta de irrigação sanguínea em quantidade suficiente durante o esforço e tratam apenas com analgésicos, denominando até a lesão por "infarto do cotovelo".
Uma coisa é certa: a recuperação é extremamente longa, visto que vai de seis meses a um ano. Como a principal receita é a imobilização da área, contenção na utilização do braço e mais tarde fisioterapia, parece que vou (tentar) passar uns meses sem pescar. Haverá pior sorte para um pescador incorrigível?
Prevenção da epicondilite lateral
A melhor forma de prevenção da epicondilite lateral do cotovelo é evitar o excesso de esforço. Se ocorrer dor durante a actividade, (não me aconteceu), deve-se parar e descansar o cotovelo e efectuar pausas frequentes. A lesão pode surgir ao usar equipamento inapropriado e com muito peso. Más posturas e técnicas, podem igualmente ocasionar cotovelo de tenista. Também é importante fazer alongamentos e aquecimento antes de usar as extremidades superiores. Deve-se colocar gelo no cotovelo logo após a actividade e surja dor, descansar periodicamente para evitar exagero muscular e exercitar frequentemente os músculos dos braços, antebraços e punhos.
Foram inúmeros os sítios da net que consultei, mas deixo como referência pela simplicidade da explicação o Fisioterapia no Blog, para além da Revista Brasileira de Ortopedia e Healthyelbows.
Foram inúmeros os sítios da net que consultei, mas deixo como referência pela simplicidade da explicação o Fisioterapia no Blog, para além da Revista Brasileira de Ortopedia e Healthyelbows.
6 comentários:
Ola amigo!!
Épa isso é que é mau.
Mas tenta ver a coisa pelo lado positivo.
O inverno está à porta,logo tambem não vais perder grande coisa no que à pesca dis respeito.
Assim quando regressares ao «activo» vens outra vês cheio de força e prontinho para bateres recordes.
Um abraço para ti e para os teus e o mais importante agora é pores-te bom outra vês!!
Olá grande pescador Custódio!
Pois é, amigo agora vou-me limitar a ficar à lareira a afzer moscas...
Já há bastante tempo que não vou/vamos chicotear a linha e pelos vistos não vai ser tão de pressa.
Nem sequer houve oportunidade e nos juntarmos este ano...
Um grande abraço para ti e para os teus.
GT
Amigo Gomes,
Como bem disse seu xará, pelo menos não perderás o melhor período de pesca. Já tive esse mau quando jogava tenis e me incomodou bastante. Depois dos cuidados adequados nunca mais voltou. Logo ficará bom.
Um grande abraço
Oi Junior
Pois é, parece que mais cedo ou mais tarde, este mal afecta boa parte das pessoas.
Sim, vai ficar bom, logo que comece a nova temporada de pesca :-)
Um abraço.
Atenção às recidivas. Se voltar a usar o antebraço em sobrecarga repetitiva, a epicondilite lateral pode voltar a manifestar-se. Falo por experiência própria. Já tive três episódios de epicondilite lateral, dois deles provocados pelo ténis e outro fruto de uma jornada de pesca embarcada. Actualmente, sou muito cauteloso: na pesca ou no ténis, evito sessões longas ou consecutivas. Até ver, tenho-me aguentado.
Cumprimentos e desejo de melhoras.
Mário Pinho
Eu cá andei meses na fisioterapia por causa da pesca. Pensei que o defeso me ia curar (pensava eu que não pescar / lançar amostras) durante uns meses resolvia o assunto. O pior foi na abertura... nem ferrar peixe conseguia :-(
Solução? Fisioterapia durante meses... saiu-me do bolso.
Aprendi uma lição: aos primeiros sinais de uma lesão, consultar quem sabe e seguir os conselhos, na medida do possível... é que o fisioterapeuta queria que eu deixasse de pescar durante uns meses, mas não fui capaz: assim demorou muito mais do que o previsto a curar a tendinite e saiu-me a cura muito mais cara...
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