"Se as várias estimativas que temos recebido se concretizarem, em 40 anos ficaremos sem peixe"

- Pavan Sukhdev, economista e consultor da ONU, sobre o eventual esgotamento dos recursos piscícolas a nível mundial, em 2050 (In Visão 20/26 Maio 2010)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Greenpeace bloqueia Jerónimo Martins


Segundo o PUBLICO.PT, activistas da organização ambientalista Greenpeace bloquearam hoje a entrada da sede do grupo Jerónimo Martins, em Lisboa, para protestar contra a “ausência de uma política sustentável de compra de peixe” pelos supermercados da empresa.
Cerca das 6h45, nove elementos da Greenpeace bloquearam a entrada da sede do grupo, em Alvalade, com uma estrutura metálica e colocaram um cartaz de grandes dimensões na fachada do edifício com a frase "Jerónimo Martins destrói os oceanos".

A organização ambientalista exige que o grupo adopte "uma postura responsável em relação ao peixe que vende" nos supermercados Pingo Doce e Feira Nova.

"Não estamos contra o consumo de espécies ameaçadas, como o atum, a pescada ou os camarões, desde que os supermercados garantam que a pesca é sustentável", disse à agência Lusa a responsável pela campanha dos oceanos da Greenpeace, a espanhola Paloma Colmenarejo.

Segundo a Greenpeace, "há mais de um ano que se está a tentar entrar em diálogo com o grupo Jerónimo Martins e até hoje sem sucesso".

Até cerca das 7h00, nenhum responsável ou representante da Jerónimo Martins tinha aparecido na sede da empresa.

Nina Thullen, responsável pelo projecto de peixe sustentável da Greenpeace internacional, garantiu ao PÚBLICO que os activistas estão preparados para ficar na entrada da sede do grupo "o tempo que for necessário".

Pessoalmente considero que os verdadeiros responsáveis não são quem adquire o pescado, mas sim quem o captura e o comercializa na lota, de forma completamente impune e descarada.
Seria porventura mais válida esta manifestação, se fosse realizada numa lota ou frente a uma esquadra da Polícia Marítima.
Quando chega ao retalhista, já é tarde demais…

Assim não passa de mais uma acção estéril - para não lhe chamar palhaçada - apenas para aparecer nos noticiários com a consequente autopromoção, mas sem qualquer efeito prático…

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